As ruas do setor Parque Amazônia vivem sujas e com muito lixo jogado na beira de córregos, terrenos baldios e mesmo nas portas de condomínios e residências. Na manhã de hoje (04/02/19) flagramos os catadores de recicláveis como um dos grandes causadores desse transtorno na Av. Dona Ana de Moraes, naquele setor, e provavelmente em Goiânia inteira.

Acho que a reciclagem do lixo é importante, mas dessa forma causam mais prejuízos do que benefícios. Eles tiram o material reciclável que pode ser vendido e espalham o lixo pelas ruas. O pior é que simplesmente abrem lixeiras, rasgam sacos e sacolas de lixo, tiram o que interessa e depois deixam o resto nas calçadas.

Com as fortes chuvas esse material entope bocas de lobo, causando enchentes, poluem os rios e acabam gerando doenças como Chicungunha e Dengue que também vai acometer os próprios catadores.

Antes culpavam os cães e gatos abandonados à procura de comida, pois geralmente estão passando fome e sede e buscam a sobrevivência no lixo. Para prevenir colocaram as lixeiras mais altas e fechadas impedindo o acesso dos animais famintos aos restos. Os cães e gatos, por inconsciência, rasgam os sacos pra comer e vão embora deixando os restos esparramados. E os catadores de recicláveis? São conscientes, sabem que deixando o lixo esparramado vão causar transtornos e problemas, mas fazem mesmo assim. Os cães e gatos famintos, podemos compreender, mas esses outros animais que deveriam ser racionais, não dá pra perdoar.

Alguns podem até achar uma injustiça culpar apenas os catadores de recicláveis pela sujeira da cidade. Realmente eles não são os únicos, infelizmente, além dos animais, pessoas inescrupulosas e sabedoras das consequências para todos também jogam lixo por aí, porém, pude observar que a questão dos catadores é mais grave e urgente.

A Prefeitura poderá ir ao foco do problema de lixo orientando e se for o caso até punindo esses catadores inconscientes, irresponsáveis, que emporcalham a cidade mesmo com todo o esforço da administração pública em mantê-la limpa. Se não coibirem essa prática deles, os garis vão continuar a enxugar gelo: Eles limpam, os catadores sujam. Assim acontece no Parque Amazônia.

João Carlos Barreto