Grande parte dos moradores da cidade de Crixás, em Goiás, se
mobilizou para Festa Junina em louvor aos Santos João e Antônio, na noite do
dia 22/06/2024, na fazenda Riachão, a 38 km da cidade. Estiveram no evento,
seguramente, bem mais de mil pessoas; sem contar outras tantas que passaram por
lá e permaneceram pouco tempo. Os locais para estacionamento estavam lotados,
dentro do evento e nas imediações.
As famílias e grupos de amigos saíam da cidade por estrada
de chão até o lugar da festa. O trânsito de veículos foi intenso naquela noite,
a poeira levantando no ar e embaçando a visão dos motoristas, passagem por dois
ou três riachos. O evento religioso na Fazenda já é uma tradição que este ano
teve como festeiros a Bernadete e Ricardo. Acompanhamos o amigo, João Luiz
Antunes, Presidente do Diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
Extrativas do Vale do Rio Crixás e outros bons companheiros.
Depois de um tempo na estrada escura ladeado apenas por mata
e algumas vezes casas e entrada de fazendas, mas ao nos aproximarmos do lugar o
clarão das luzes pode ser visto de longe, ver os efeitos dos fogos. Logo surgem
os primeiros veículos estacionados, todos muito empoeirados e distante alguns
metros da sede. Parados do lado de fora porque já não havia espaço no pátio reservado
para estacionamento.
Na portaria seguranças controlavam a entrada, gratuita, apenas
ficavam recepcionando as pessoas e organizando o estacionamento: sai um carro,
outro entra na vaga. O fluxo de
visitantes era intenso, grupos de familiares e amigos levando caixas de isopor
e coolers contendo muita cerveja, refrigerantes, outras bebidas e até garrafas
de whiskies de várias marcas. Da porteira da entrada até o evento são alguns
metros que os visitantes levavam suas bebidas até um ponto de encontro na festa.
No espaço do terreiro tendas protegiam as pessoas do sereno,
ao fundo via-se uma enorme fogueira com aproximadamente 10 metros de altura. No
momento que chegamos, por volta das 23h, estavam fazendo orações para os
santos, um padre coordenava o evento. Depois da reza, os devotos saíram em
procissão segurando velas e dando três voltas no entorno da fogueira que só foi
acesa depois da última volta, entoando louvores, cavaram e fixaram dois postes
de madeira que seriam para fixar as bandeiras de São João e Santo Antônio.
Os fogos explodiam a todo momento com várias formas de efeito,
o som dos foguetes podia ser ouvido de longe. A fogueira queimando, algumas
pessoas ficavam em volta, em distância segura, assistindo a beleza do fogo
consumindo a madeira.
O padre que estava organizando o evento anunciou os
Festeiros para o ano de 2025. Depois a música sertaneja tomou conta do ambiente
e os casais começaram a dançar animadamente. Num dos lados da pequena casa foi
colocada uma cozinha com alimentação de qualidade e gratuita.
A animação era total, moradores de outras cidades e mesmo estados
reencontravam parentes e amigos que não eram vistos por muito tempo. viatura da
Polícia Militar garantia a segurança e tranquilidade dos participantes.
Uma Festa Junina bem tradicional em todos os sentidos, tanto
na parte religiosa como na confraternização que reuniu uma boa parcela dos moradores
e visitantes de Crixás.
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