O que tinha no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro e que foi consumido pelo fogo


O acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que foi consumido por um incêndio na noite desde domingo, tinha um dos maiores acervos históricos do país - com cerca de 20 milhões de peças. A instituição foi criada há 200 anos, no dia 6 de agosto de 1818, pelo imperador Dom Pedro I. A instituição, que fica no parque Quinta da Boa Vista, é o mais antigo museu do país. (BBC Brasil)

Atualmente, ele era administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, por ser universitário, tinha caráter acadêmico e científico.

Entre os itens provavelmente destruídos pelo fogo está o fóssil mais antigo encontrado no Brasil, achado em 1974 e batizado de Luzia. Nas coleções de paleontogia, havia o Maxakalisaurus topai, dinossauro encontrado em Minas Gerais, o primeiro de grande porte a ser montado no Brasil.

O acervo de etnologia tinha artefatos da cultura indígena, como objetos raros do povo Tikuna, e afro-brasileira, além de itens de culturas do Pacífico.

Outros destaques eram uma coleção de objetos de arte greco-romanos e de artefatos egípcios, como múmias e sarcógafos. O primeiro colaborador dessa área foi justamente Dom Pedro I, que deu parte de seu acervo ao museu.





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